Polícia Civil cumpre prisão preventiva de padrasto por tortura de enteado em Tangará da Serra

Por Oficial Notícias em 01/08/2023 às 12:51:24

Um homem suspeito de torturar o enteado de apenas 11 anos de idade teve o mandado de prisão preventiva cumprido pela Polícia Civil, na segunda-feira (31.07), em ação da Delegacia Especializada de Defesa da Mulher de TangarĂĄ da Serra (239 km a Médio-Norte de CuiabĂĄ).

O suspeito de 36 anos teve o mandado de prisão decretada pela Justiça após investigações da Polícia Civil de crime de tortura majorada contra criança.

As investigações iniciaram no dia 23 de julho, após a equipe da Delegacia da Mulher ser acionada pelo Conselho Tutelar de que uma criança vinha sendo constantemente agredida pelo padrasto, razão pela qual nem estava indo à escola.

Diante das informações, os policiais da DEDM realizaram diligĂȘncias, constatando a veracidade da denúncia, encontrando o menino com vĂĄrias lesões nas costas, após ter apanhado do padrasto com cabo de energia.

Segundo as informações, as agressões iniciaram hĂĄ cerca de dois meses, após o falecimento da mãe da vítima e ocorriam sempre quando o padrasto ingeria bebida alcoólica. A última agressão teria ocorrido pelo fato de a vítima não ter beijado na boca uma menina, conforme ordenado pelo padrasto.

No depoimento, foi possível verificar que a vítima estava muito abalada emocionalmente, tanto pelo medo de conviver com o padrasto, quanto pelo impacto causado pelas agressões, chegando a chorar ao relembrar os fatos.

Com base nas evidĂȘncias, o delegado Adil Pinheiro de Paula representou pela prisão preventiva do suspeito, pelo crime de tortura majorada contra criança, que foi deferida pela Justiça e cumprida na segunda-feira (31), pelos policiais da Delegacia da Mulher de Tangara da Serra.

"É um crime gravíssimo, em razão da futilidade e insensatez do motivo que desencadeou uma agressão de tamanha magnitude em uma criança e que revela o alto grau de periculosidade do suspeito, que colocou a vida do enteado em risco, considerando a intensidade dos castigos. Não é possível imaginar a dor suportada pela vítima enquanto era agredida, bem como em momento posterior, uma vez que os hematomas não deixam dúvidas do quanto a região dorsal ficou lesionada", disse o delegado.

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